O foco da chamada "lei da palmada", projeto de lei em tramitação na Câmara, não será o de punir o pai que puxa a orelha do filho, disse nesta terça-feira a relatora, deputada Teresa Surita (PMDB-RR).
A ideia, segundo ela, é criar condições para uma mudança de valores na sociedade e a elaboração de campanhas educativas por Estados e municípios. A medida também tem como objetivo manter punições aos responsáveis por graves violências a crianças e adolescentes.
O parecer final sobre o projeto deverá definir o trabalho de professores, médicos e delegacias especializadas no encaminhamento de denúncias de maus tratos, disse a deputada, durante a primeira audiência pública realizada para discutir o assunto.
Outras cinco serão chamadas ainda este ano, até a elaboração do parecer final sobre o projeto.
O texto está em análise por uma comissão especial criada para discutir especificamente a "lei da palmada". Se aprovado por ela, seguirá para análise do Senado Federal.
O projeto de lei foi criado pelo Executivo no ano passado. Prevê que crianças e adolescentes têm o direito de serem educados "sem o uso de castigo corporal ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação, ou qualquer outro pretexto". O texto original explica o que seriam considerados castigos corporais e tratamentos cruéis, mas não detalha.
Para Daniel Issler, juiz auxiliar da presidência do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), esses limites devem ser debatidos. "A discussão passa por entender quais seriam os limites que os pais teriam para impor limites aos filhos, quais as possibilidades de contenção física. Quais formas de castigo seriam possíveis de serem usadas sem que isso fosse considerado uma humilhação?"
Fonte: FOLHA ONLINE
As leis que temos hoje já punem os excessos, como maus-tratos e tortura… se o foco não é punir o pai que corrige o filho, então qual é? Mais uma lei desnecessária…
Na BÍBLIA:
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Quem poupa a vara odeia seu filho; quem o ama, castiga-o na hora precisa. (Provérbios 13,24)
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A loucura apega-se ao coração da criança; a vara da disciplina afastá-la-á dela. (Provérbios 22,15)
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Não poupes ao menino a correção: se tu o castigares com a vara, ele não morrerá, (Provérbios 23,13)
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castigando-o com a vara, salvarás sua vida da morada dos mortos. (Provérbios 23,14)
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Vara e correção dão a sabedoria; menino abandonado à sua vontade se torna a vergonha da mãe. (Provérbios 29,15)
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