CONTRA A MARCHA OCORRIDA NO DIA 26 DE MAIO
Há uma semana, dia 26 de maio, aconteceu no Rio de Janeiro a “Marcha das Vadias”. Muito se comentou sobre o assunto e pouco se expôs sobre uma parte muito importante da verdade ocorrida no atentado contra a nossa Igreja.
Às 16h, um grupo de 300 mulheres invadiu a Missa das Crianças da Igreja Nossa Senhora de Copacabana, durante a Homilia. Uma dessas manifestantes estava seminua e gritava palavrões na frente dos fiéis, sendo necessário ao Padre celebrante chamar a polícia e esconder as crianças na sacristia para que não presenciassem mais aquela cena. Os pais foram tentar impedir a entrada das manifestantes no templo, para que este não fosse destruído, pois na fúria das “vadias” havia energia e pedras de sobra para tal feito. A polícia, para conseguir dominá-las, precisou utilizar spray de pimenta.
Um movimento que se esconde sobre a máscara – pois há muita sujeira debaixo dos panos - de ser “contra a violência à mulher” invade uma Igreja? Perturba a Missa das Crianças gritando palavrões em alto e bom som? Viola a Constituição Federal, num ato criminoso previsto no art. 5, inciso VI? Que movimento é este?
As crianças, que participaram da Missa e que deveriam estar hoje, às 16h, na Igreja, estão traumatizadas. São pequeninos que não entendem porque, do nada, surgem pessoas e profanam o lugar sagrado em que você se encontra. Anjinhos que se envolvem em coroações a Nossa Senhora, que estão iniciando a sua caminhada nas catequeses. Alguém pensou neles? Um movimento tem este direito?
Tudo o que foi falado sobre esta marcha (que acontecia simultaneamente em outros estados), além do feminismo e da cristofobia evidentes e da invasão (a pior parte), abre uma grande brecha para que estas mulheres sejam punidas judicialmente. Mas, infelizmente, esta parte não cabe a nós. Podemos e devemos denunciar e fazer a nossa parte, mas precisamos entender que “não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal espalhadas nos ares”. (Ef 6,12)
Realizar isto nos permite entrar em combate espiritual, que move o coração do Senhor e permite que muito seja alcançado e modificado. A Igreja é Mãe, e, como filhos e combatentes, é nosso dever olhar para “as cananeias sem fé” que aparecem por aí. Com um pouquinho de fé, estas mulheres podem voltar à casa do Pai e lutar ao nosso lado, quem sabe?
Esta marcha foi um ato profano, intolerante e contra todo o respeito ao sagrado, mas a Igreja sente por essas mulheres um profundo amor e compaixão e as convida a se reconciliar com a sua alma feminina, voltar para o projeto de Deus em suas vidas e sair desta atitude de revolta que não somente as destrói, mas as nossas famílias também.
Fica o convite, mas também o alerta, de que não vamos parar de lutar e defender a casa de Nosso Pai: “É que o zelo de vossa casa me consumiu, e os insultos dos que vos ultrajam caíram sobre mim.” Sl 68, 10 (Cf Jo 2, 17)
Autora: Alexandra Gurgel
Jornalista em formação pela PUC - Rio
Email: alexandragurgel@gmail.com
Twitter: @Alexandragurgel
Facebook: /alexandragurgel
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