domingo, 13 de fevereiro de 2011

Elegância, classe e valores morais

Por Sheila Morataya (www.mujernueva.org)
Traduzido e adaptado por mim

Podemos nascer já elegantes, mas também podemos aprender a ser elegantes. Tudo começa com uma decisão interna.

A verdadeira elegância surge do teu interior de mulher; e é aquela que expressa o modo como te vês, como te percebes, como te avalias. Exactamente como te sentes, assim te projectas. Hoje em dia, não podemos negar que a nossa apresentação pessoal nos pode abrir portas ou fechá-las. Mas não é tudo. Vemos como há mulheres que impressionam pela sua imagem, mas que, quando chega o momento de conversar com elas, ou pôr à prova as suas capacidades profissionais, deixam muito a desejar. Assim sendo, como deve ser a nossa imagem? A imagem que dês de ti aos outros deve ser autêntica.

Quero dizer com isto que, o que quer que uses, a forma como te maquies, o estilo que escolhas para o teu cabelo deve revelar ou acentuar o melhor de ti mesma e da tua personalidade. De outro modo, o resultado dos teus cuidados pessoais seria algo de muito frívolo e falso.

Em projecção de imagem, é muito importante que eu continue a ser eu mesma e não uma caricatura ou alguém que na realidade não sou eu. É por isso mesmo que, quando vais tratar da tua imagem e da tua apresentação pessoal, deves perguntar-te sobretudo: este penteado afirma que esta sou eu? Este vestuário prolonga a beleza do meu carácter? Esta maquilhagem complementa a minha beleza interior? Ou globalmente: sinto-me eu mesma?

A imagem que projectes de ti deve incluir a boa educação, a etiqueta, a classe

De nada serve ver uma mulher vestida à última moda, com maquilhagem e cabelo impecáveis, se quando tem de relacionar-se com os outros horroriza pelas suas atitudes pessoais. A boa educação, o que é próprio da alma feminina, é o que faz com que uma mulher seja ou não elegante. O modo como cumprimentas, te sentas, andas e falas… Isto comunica muito de ti aos outros. Portanto, tem cuidado com a forma como te expressas, sobretudo se és uma profissional com pouca experiência ou alguém à procura do primeiro emprego.

Além do teu talento profissional, contam as tuas habilidades em relações humanas, já que as relações humanas são a essência da consideração e do respeito que os outros merecem.

A nossa imagem deve projectar os nossos valores pessoais

Nunca esquecer: tu estás a mostrar uma pintura de ti mesma. És o teu próprio retrato. Quando um pintor tem em mente uma obra nova, pensa em tudo; e o resultado da sua obra é a própria expressão da sua alma. Assim sendo, o conjunto total da tua pessoa à hora de te vestires, deve ser o resultado e a projecção dos teus valores pessoais e das tuas metas como mulher e profissional.

Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és, diz um antigo provérbio. Diz-me como te vestes e dir-te-ei onde queres chegar e o quanto te respeitas, acrescento. Pensa muito bem nisto: Por que é que uma mulher que tem aspirações políticas é muito cuidadosa com a sua aparência? Por que é que quando vamos a uma entrevista num banco ou num estabelecimento de ensino temos maior cuidado e levamos uma saia mais comprida? Por que é que, apesar do culto que se dá hoje ao corpo, continua a existir uma moda clássica e conservadora? Por que será, finalmente, que, muitas vezes, ao reflectirmos sobre tudo isto, nos parece tudo um pouco antiquado?

Vivemos numa época em que se não fazes parte da massa dominante, és diferente; e a sociedade rejeita e marginaliza todos aqueles que se atrevem a ser diferentes. Por isso mesmo, é muito importante saberes que, quando tiveres que ir à procura do teu próprio estilo pessoal, deves analisar muito bem que a tua imagem tem de ser autêntica, que a classe e a etiqueta são muito importantes e, sobretudo, que não se pode ser elegante se não estiverem presentes os valores pessoais.

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